segunda-feira, 30 de março de 2009

Logística Operacional


JACK WELCH

Aos 69 anos, John Francis Welch Jr., Republicano de carteirinha, se transformou no mais celebre consultor/executivo dos últimos tempos. Formado em engenharia química, na qual não tem nada haver com o modo de gerenciar empresa ou seja, administrar empresa/negócios, se fez da grande ousadia de sua vida, o modo em que conseguiu reverter um quadro que aos olhos humanos eram impossível de acontecer, pois no tempo em que esteve na presidência da GE ( General Eletric ), fez com que o faturamento desta empresa tomasse um rumo exorbitante e impossível de acontecer, porém ele fez acontecer.

Ele roda o mundo dando palestras com preços que variam entre 150 a 400.000 dólares. Casado com a jornalista Suzy Welch, sua terceira mulher, percorre os Estados Unidos ministrando palestras nas grandes empresas deste país e o resto do mundo.

Welch é o testemunho vivo da forma que vem revolucionando as gestões nas grandes empresas. Diante de tanta autoridade no assunto, o grupo em que comandou eram nada mais nada menos, que um pequeno conglomerado de 11 unidades formadora da multinacional GE ( General Eletric ), que também é dona da TV NBC e de uma grande financiadora de seguros. Em sua gestão nesta empresa, Welch conseguiu a façanha em seu modo de gerenciar, a obra prima de sua vida, ao passar os lucros desta empresa de míseros 1,6 bilhão para 12,7 bilhões de dólares, façanha esta, que surte efeito até hoje em sua vida, pois são muito os que querem tê-lo por perto, para designar uma direção e mostrar de certa forma, as maneiras que uma empresa precisa ter para obter sucesso.

Jack Welch, pôde não ter nascido um grande administrador, até porque é formado em engenharia química, mas através dos ensinamentos da mãe e de sua formidável inteligência, fez com que, a sua disciplina aumentasse e se tornasse o guru de todos os tempos e formador de grandes discípulos.

Segundo o empresário gaúcho Jorge Gerdau Johann Peter, 'Ninguém influenciou tanto o mundo empresarial com seus conceitos de gestão como Welch'. O lema predileto de Welch é 'gerenciar menos é gerenciar melhor'. Na qual me faz ter o entendimento de que ele prefere delegar as atividade aos seus comandados e agilizar as que são mais prioritárias.

Hoje vejo Jack Welch, não como se fosse um extraterreno em se tratando em gestão de empresa, mas um cara que conseguiu tudo o que tem por ter uma vida regrada, disciplinada e com uma educação de primeiro mundo. Da qual faz a grande diferença aos demais grandes gurus surgidos nos últimos tempos. Contudo, Welch pode até estar um degrau acima dos demais grandes administradores que existem no mundo, porém o que diferencia Welch é, que ele surgiu para o mundo nos Estados Unidos da América, de economia forte e em pleno crescimento, a super potência é o obvio da questão. Claro que, um homem com um quartel deste, jamais em tempo algum ficaria sem proposta para alavancar uma empresa do marasmo econômico. Quem seria cético em não tentar trazê-lo para sua empresa. Gostaria de ver esse cara, em uma empresa do porte de uma Votorantim brasileira, alavancar esta empresa nos mais altos padrões de economia que lhe é peculiar.

CHINA DEVORADORA DE MERCADOS

Começa cair a mascara do dragão Chinês, a china antes décimo quinto mercado do planeta, sem assustar ninguém, surgi para o mundo como a grande potência mundial a longo médio prazo e devoradora de mercados que não atentem para o seu disparate econômico, consumo e a mão de obra barata 'escrava', em relação aos demais países que competem com ela.

Pelo jeito se quisermos competir não de igual para igual, mas de certa forma em que podemos amenizar nossas perdas bem mais amenas. Essa avalanche chamada china, parece mais ou menos o que aconteceu nos meados dos anos 90 no Brasil, com a abertura da economia pelo governo brasileiro, em que na ocasião surgiram críticas severas pelos pessimistas a esse método do governo brasileiro na época, que mais tarde veio a comprovação de que os mesmos estavam errados. E hoje é exatamente o que está acontecendo com china, depois que ela aboliu o socialismo e se associou ao capitalismo, sua economia se tornou bastante estável, alarmando países que dominam mercados com seus produtos a séculos e, se não abrirmos os olhos também, seremos mais um na lista extensa que a china tende a esmagar.

Só em pensar que se quisermos competir com a china de frente, deveremos diminuir em 20% os preços de nossas mercadorias já é um absurdo, seria como jogar a toalha e bater em retirada, pois é avassalador o que esse gigante asiático promete.

Também com 1,3 bilhões de habitantes um quinto da população do planeta, não é mole não, com tanta mão-de-obra barata e 'escrava' assim não tem para ninguém, até a super potência do planeta chamada EUA, vê seu prestígio ameaçado. Tamanho fluxo de mão-de-obra garante salários imbatíveis. Nos Estados Unidos a hora paga a um trabalhador é 37 dólares, enquanto que na china isso não sai por menos de 2 dólares, no Brasil isso fica em torno do triplo desse valor. Quer dizer é um absurdo concorrer francamente com o gigante chinês.

Parece intransponível, a não ser pela baixa produtividade do trabalhador chinês. Em compensação, com tantas cabeças pensantes e mãos trabalhando com um só objetivo, em ser uma super potência, fica muito difícil acompanhar o ritmo dos asiáticos.

O jeito mesmo pode ser resumido com um velho ditado, quando não se pode derrotar seu inimigo se una a ele, talvez seja isso que deva ser feito em relação a esse devorador de mercados chamado china. A parceria pode ser uma grande saída para as empresas não serem devoradas pelos asiáticos, principalmente no que tange a alimentação de 1,3 bilhões de pessoas, seria aproveitar as brechas não exploradas pelos chineses e ir junto com o crescimento do mercado. Pois se não fosse à burocracia comercial que é imposto pelo governo brasileiro, quem sabe se não seria uma saída desse sufoco por vir.

Contudo, o Brasil pode ganhar com a ascensão da china, no que diz respeito aos produtores nacionais de commodities, pois possui uma reserva inquestionáveis de minérios responsáveis pelos grandes investimentos na área da construção civil da china.

Com todo esse disparate global e avassalador de mercados, a china também têm seus entraves comerciais, pois a facilidade que existe em vender seus produtos a preços exorbitantemente a baixo do mercado dentro de outros países, não dá essa mesma colher de chá quando é para comprar produtos e mercadorias dentro de seu país, pois as diferenças regionais, canais de distribuições, pirataria e o má relacionamento do governo deste país com as empresas que pretendem se instalar, são prejudicadas e seus rendimentos são astronomicamente dissipados e os prejuízos são enormes. Isso me faz crê que eles gostam de vender seus produtos a preços bem abaixo do mercado, com uma mão-de-obra barata e desqualificada, porém restringem o que eles irão consumir, fazendo com que produtos de certa grandeza e eficiência perca seu devido valor, acho, tenho plena certeza de que deveríamos restringir também esses produtos chineses em nosso país, pois é um absurdo o que eles podem fazer conosco também.

POR DENTRO DO VAREJO

Fui ao supermercado outro dia no Carrefour e, ao finalizar minhas compras e pagar no caixa o que havia pego, me deparei com uma frase do operador de caixa mais ou menos assim, o senhor encontrou tudo o que queria, eu respondi que sim. Fiquei um pouco surpreso com tal pergunta, pois faço compras neste supermercado há mais de 04 anos e nunca ninguém havia feito tal pergunta a mim. Pois bem, essa é a tônica do momento, a aparente gentileza faz com que os empresários do ramo, tenham uma forma de adquirir uma satisfação não de seus clientes mas, a de reduzir a falta de determinada mercadoria, pois creio que se a resposta no caso for um não do consumidor, de imediato dará conta da mercadoria não encontrada por ele, pois poderá até perder o cliente se for o caso, hoje em dia, dificilmente o cliente opta por uma outra marca similar ao que ele está procurando, resumindo, ele precisa mais é de comodidade e não de gentileza.

O DESAFIO DA INDÚSTRIA

As grandes dificuldades encontradas na logística de nosso país, fez com que grandes empresas direcionassem a logística de distribuição de seus produtos/mercadorias aos operadores logísticos, ou seja, pessoas que já estão habituados neste tipo de serviço. Então a empresa no caso a contratante do serviço logístico, passa a direcionar melhor suas disposições econômicas ao seu core-business, negócio de atuação. Enfrentar a realidade de nosso país não é uma tarefa tão fácil assim, haja vista pelos contrastes encontrados em certas regiões, como é o caso do nosso estado Amazonas, as nossas estradas aqui, são os nossos rios, por sinal de grande extensão e bem navegável. Com tanta dificuldade assim, o jeito é fazer parcerias com operadores logísticos e empresas que não concorrem com o mesmo seguimento de atuação. No caso do operador logístico a meu ver, uma empresa que deseja terceirizar sua distribuição, teria que procurar no mercado uma empresa idônea e que possa dar o retorno financeiro necessário ao seu cliente.

Em um mercado que está em pleno crescimento, não pode haver erros, isso sem falar dos riscos que é acometido ao fazer parcerias com um operador logístico, pois o mesmo fica no dia-dia com meu cliente e, eu na sala com ar-condicionado dando ordens, seria um absurdo, porém o que está em jogo é a minha sobrevivência e, eis a questão, os principais pontos e informações são passados diretamente ao operador logístico e eu como contratante fico a ver navios com tais informações chaves a minha sobrevivência no mercado, isso não é lógico, mas posso tentar me livrar desses riscos, fazendo contratos a médio longo prazo, talvez isso fará eu ter uma confiança a mais no serviço em que eu contratei.

REALIDADE VIRTUAL

Hoje se pode dizer que o comércio eletrônico já faz parte do nosso dia-dia, pois tem se tornado um hábito fazer compras via internet, onde a gama de produtos e serviços é bastante extensa, onde pode ser feita a compra de um bolo a um carro.

Agora o que chama atenção para esse tipo de comércio, não é os produtos que estão sendo oferecidos, mas a comodidade, rapidez e a agilidade podem ser citadas como exemplos. Esse tipo de comércio virtual me faz ter a idéia de que cada vez mais as lojas varejistas serão sacudidas e esvaziadas a ponto de serem dizimadas. O comércio virtual oferece em sua estrutura uma logística aparentemente inexistente, porém super eficiente e ágil, coisa que os comércios varejistas não oferecem e, isso têm se tornado a tônica do momento, haja vista a cada dia tem surgido uma nova empresa no comércio eletrônico oferecendo de tudo um pouco, é bom que as empresas varejistas atentem para isso, afim de não perder mercado e sumirem do mapa, para isso, no meu entendimento bastam se adequarem ao gosto e satisfação do cliente, pois quem é que não gosta de comodidade, outras gostam de ver e pegar nos produtos que estão sendo oferecidos, o comércio eletrônico veio e foi para ficar e avassalar.

PASSAPORTE PARA O MUNDO

A logística está sendo considerada, como o ponto de partida de entrada das empresas brasileiras no mercado internacional. Isto se deve a nossa crescente exportação, hoje é grande o número de empresas operadoras de serviços logísticos espalhados no mundo inteiro, porém para que o Brasil continue a competir no mercado internacional em igualdade de condições com as estrangeiras, têm que se preparar para essa globalização, porque se não se adequar com os padrões exigidos pelos clientes, pode se tornar obsoleta e sem credibilidade no mercado. Mas isso não pode acontecer, caso contrário poderemos assistir as grandes operadoras logísticas estrangeiras tomarem conta do nosso terreno e levando para o seu país de origem, a verba que poderia estar sendo gerida aqui mesmo conosco, temos que ser realista, não podemos nos sentir derrotados antes do tempo, creio que com uma boa dose de gestão, parcerias e entendimento podemos desfrutar aquilo que é nosso e, não para os estrangeiros.

DIÁLOGO É A SOLUÇÃO ( Logística e TI )

Com os mercados em plena expansão e competitividade, não haveria outra saída se não houver uma integração entre a logística e a tecnologia de informação. Como não haveria de ser, os dois são bem distintos um do outro e, esse é o problema, a pessoa que conhece de logística desconhece quase que totalmente o ambiente de software de TI (Tecnologia de Informação) e, assim o profissional de software desconhece o de logística. Trocando em miúdos, os dois não se conhecem e não se entendem.

No entanto, para que a empresa seja competitiva no mercado, têm que haver essa sinergia entre esses dois grupos, tentando compreender da melhor forma possível o trabalho do outro, pois se não houver esse entendimento, a empresa perderá bastante com isso e, se tornará presa fácil para as concorrentes.

CARGA PESADA

Hoje o transporte consome como despesa cerca de 10% do nosso PIB, no meu entendimento, seja pela má localização em que se encontram as empresas, da qual elas buscam serem subsidiadas pelo governo e acabam aceitando em transferir-se para localidades que só irão dificultar o seu transporte.

O que acho interessante é que nos Estados Unidos da América, o meio de transporte mais usado é o ferroviário e não rodoviário, haja vista que este país possui ótimas estradas para o transporte de carga, porém isso não ocorre devido ao alto custo e, ai repassam esse transporte às ferrovias. No Brasil temos até certo ponto boas estradas, mas com os entraves do governo brasileiro isso se torna um alto valor agregado a mercadoria que está sendo transportada e, assim se torna inviável esse negócio. Então, porque não usar os nossos rios que são bastante navegáveis e extensos, sairia em minha opinião mais barato do que o rodoviário, haja vista que com certa quantidade de óleo diesel em um empurrador levaria a mercadoria até o ponto mais fácil de ser escoada é, lógico com mais tempo é claro, porém mais barato em relação ao rodoviário que iria gastar mais combustível e em menos tempo. A utilização de um método adequado para custeio do frete pode contribuir em muito para formação de preços justos, junto com o transportador. Já do ponto de vista do cliente, esse tipo de ferramenta pode ser utilizado tanto no cálculo do preço do frete, como também ajudar nas análises de rentabilidade de clientes e na definição do nível de serviço. Além de tudo, o desenvolvimento de uma simples ferramenta de custeio pode possibilitar uma série de análises e ajudar a identificar oportunidades de redução de custos.

Por fim, vale lembrar que o custo de transporte não pode ser encarado como sendo de uma das empresas da cadeia de suprimento. Uma vez que o seu correto gerenciamento irá alavancar a oferta de produtos em mercados cada vez mais distantes e este é o objetivo fundamental do transporte de carga.

O FIM DA HIDROVIA

É cada vez mais patético, as resoluções que o nosso governo não consegue dar uma solução plausível e decente ao nosso povo. São tantos os interesses, que há por trás do nosso governo, como as ONGs e ambientalistas, que vedam o crescimento das regiões que possuem hidrovias que poderiam ser a médio longo prazo prósperas e transformadas em verdadeiras saídas para baixar o alto custo do transporte. Acabam com isso, desestimulando pessoas que tem uma visão esplêndida ao futuro e crescimento desta região e de nosso país, é incrível como isso pode acontecer no dias de hoje.

Acredito que, ao invés de ficarem atrás de uma mesa com ar-refrigerado, somente assinando papéis, estes caras que não tem nada haver com o nosso futuro e crescimento, deveriam era observar a verdadeira necessidade deste povo, que sofre com o descaso do governo e o desemprego assolando a todos. Quanto a estes ambientalistas que agem por interesses internacionais, deveriam era ser excluídos e nem tampouco serem consultados sobre os impactos e degradação que poderia acontecer em nossas hidrovias.

Deveríamos sim, formar parcerias/interesses com ambientalistas nossos, que conhecem nossa realidade e podem dar uma solução plausível de acordo com as normas internacionais de um meio ambiente saudável, e que possa dar às nossas futuras gerações, a segurança necessária ao uso por longo tempo de nossas hidrovias.

É brincadeira o que acontece com a burocracia do nosso governo, como é que pode, os entraves são tão grandes que os estados que possuem as grandes hidrovias como é o caso do amazonas, querem crescer e prosperar gerar riqueza para o seu povo e não pode, porque há os impasses jurídicos em acordos com os ambientalistas e promotores para tentar convencer o ministério dos transportes a chegarem num consenso.

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